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16.6.09

Um livro, uma receita #6






"Na Cozinha com Nigella" é a minha mais recente aquisição, feita há menos de uma semana na Feira do Livro do Porto.
As receitas deste livro de Nigella Lawson*, cuja versão portuguesa é bastante recente, parecem bastante fáceis e apetitosas e aproveitei os últimos dias da semana de férias, passados igualmente no campo mas agora já no Norte, a pôr algumas em prática. Como este cheesecake de cereja, que no meu caso foi de framboesas e morangos. Gostei de tudo: da simplicidade, da textura e do sabor. O que custou mais foi bater as natas à mão, com um batedor de varas à moda antiga...

Cheesecake de cereja (o meu foi de framboesas e morangos)

125 g de bolachas digestivas
75 g de manteiga amolecida
300 g de queijo-creme
(usei Philadelphia)
60 g açúcar em pó (coloquei a olho pois não tinha balança, acho que usei mais que 60 g mas ficou no ponto)
1 colher de chá de extracto de baunilha (não usei)
1/2 colher de chá de sumo de limão
250 ml de natas gordas
(usei natas para bater da Longa Vida)
1 frasco (284 g) de compota St Dalfour Rhapsodie de Fruit de cerejas pretas
(substituí esta compota por uma caseira feita na altura com framboesas e morangos caseiros: levei ao lume cerca de 300 g de frutos com 2 colheres de sopa bem cheias de açúcar amarelo e algumas gotas de limão e deixei cozinhar até engrossar um pouco e os frutos ficarem meios desfeitos; deixei arrefecer e guardei no frigorífico até colocar por cima do cheesecake e servir)

Triturar as bolachas, juntar a manteiga e voltar a triturar para humedecer a mistura (fiz isto manualmente, com a ajuda de uma taça e de um pilão gigante e correu bem).
Espalhar e pressionar esta mistura no fundo de uma forma de fundo amovível (isto segundo a receita original, eu usei uma tarteira de louça). Bater o queijo-creme com o açúcar em pó, a baunilha e o sumo de limão numa taça até ficar macio. Noutra taça bater ligeiramente as natas (bati até atingir um chantilly não muito consistente) e juntá-las à mistura de queijo (ao juntar voltei a usar o batedor manual e o efeito foi surpreendente, ficando o recheio logo muito mais denso). Verter a mistura sobre a camada de bolacha, alisar com uma espátula e levar ao frio durante 3 horas ou durante a noite. Antes de servir, tirar o cheesecake da forma (se for o caso) e espalhar por cima a compota.

*Já depois de ter comprado o livro (e depois de ter lido em tempos comentários díspares na Amazon acerca da sua versão original "Nigella Express"), descobri esta crítica. Ainda não me dediquei ao livro o suficiente para dizer se concordo inteiramente com ela, mas fico com pena que os erros de tradução mencionados tenham passado. Também gosto imenso de livros de cozinha e sinto a mesma emoção ao folheá-los, ao ver as imagens e ao ler as receitas, sobretudo quando se sente que existe genuinidade e verdadeiro saber por detrás. O que se passa é que também nesta área começa a haver literatura light. Se até aqui toda a gente escrevia um livro, parece que agora toda a gente pode escrever um livro de cozinha. Não que seja o caso de Nigella, que pelo que sei, apesar de não ser chef no verdadeiro sentido da palavra, parece dedicar-se de corpo e alma a esta paixão.

2 comentários:

Tangerina disse...

Que engraçado... hoje também fiz uam Cheesecake...! Por acaso não comprei o livro mas se realmente a traducção tem tantos erros é uma pena...as traducções de livros de culinária se calhar deviam ser feitos por pessoas que sabem de culinária... de todas as formas acho a crítica um bocadinho demais... acho que se nota que ele não morre de amores por ela :)

Beijinhos,
Carlota

Teresa Rebelo disse...

Concordo :-)